O presidente da Petroquisa, José Lima Andrade Neto, esteve nesta segunda-feira em reunião com o reitor da Universidade Federal Fluminense, Roberto Salles. José Lima veio falar sobre o Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro e das preocupações da empresa com o empreendimento.
Dentre as questões levantadas estava a infra-estrutura regional, ponto a ser debatido pelo Conleste e levado à empresa para mais discussões. “O Conleste deve levantar as demandas dos municípios e apresentar para que as empresas financiadoras possam decidir em quais situações haverá investimento”, disse Andrade.
Roberto Salles confirmou a importância da reunião ressaltando a disposição da universidade. “Estamos sempre à disposição para qualquer discussão”, enfatizou. O governador Sérgio Cabral será o intermediador entre o Conleste e Petrobras e indicará um coordenador para as reuniões a serem agendadas entre o Consórcio, a Petrobras, BNDES, Caixa Econômica e Ministério das Cidades.
“A Petrobras está se preparando para ajudar, mas a condução do projeto é do governo do estado”, ressaltou o presidente da Petroquisa. Um documento será firmado ainda esta semana entre estas empresas, o governo do estado e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que fez questão de participar da assinatura.
Presente à reunião na UFF, o presidente-executivo do Conleste, Álvaro Adolpho reafirmou a importância das instituições de educação neste processo. “Nós vemos as universidades como grande braço científico e tecnológico nestas questões”, considerou. Para o pró-reitor de Planejamento, Emmanuel de Andrade, a discussão do Pólo Petroquímico abre possibilidades para a UFF debater de maneira crítica todo este processo. “Estamos tratando a questão do Comperj de maneira transparente dentro da universidade”, declarou.
Participaram ainda da reunião o oficial principal e o pesquisador da Un-Habitat, Alberto Paranhos e Oscar Roldan, respectivamente.