O Conselho Universitário (CUV) da UFF avaliou e aprovou o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) na sessão de 20 de abril. Priorizando o ensino, o plano tem como eixo central a expansão de vagas e a melhoria qualitativa dos cursos.
O reitor Cícero Mauro Fialho Rodrigues abriu a sessão explicando que o PDI é uma ação importante para a universidade em termos de planejamento e que “a UFF está à frente do que o MEC começa a exigir”.
A universidade entende o PDI como a base do planejamento integrado de suas diferentes unidades acadêmicas e dos setores que dão sustentação administrativa e/ou complementar. Respeitando o princípio da liberdade acadêmica, o plano visa criar condições para que a UFF caminhe no rumo da construção de uma universidade socialmente referenciada e reconhecida no cenário acadêmico nacional e internacional.
O conselheiro e diretor do Instituto de Arte e Comunicação Social, Antonio Serra, foi escolhido pela Comissão de Metas para dar o seu depoimento na sessão do conselho. Serra explicou que o volume de propostas que estavam aprovadas no PDI exigia uma especificação maior e consumiria um longo tempo, mas a comissão sentia a obrigação, também, de devolver à universidade no menor tempo possível um esboço que traduzisse o PDI como uma ação completa. Então, “dois grupos trabalharam sintonizados, mas de forma paralela”. O primeiro analisou todas as metas e viu o que já era prática na universidade – e que já existia como programa efetivo –, e o que precisaria ser formulado como programa. O outro grupo se encarregou da “leitura transversal do PDI a fim de retirar o eixo central” que pudesse traduzir da forma mais imediata possível um programa de ação.
Segundo Serra, no resultado apontado em centenas de indicações, a UFF se propõe a expandir suas vagas e conseguir a melhoria qualitativa de seus cursos.
A proposta de elaborar um plano de desenvolvimento para a universidade baseou-se na constatação de que a UFF vem experimentando, em diferentes áreas, uma crescente expressividade acadêmica. Também se percebeu a necessidade de acelerar esse crescimento, marcá-lo pela “intencionalidade e por referenciais” que a insiram criticamente no cenário nacional e internacional. Para isso, deverá priorizar, de modo institucional e planejado, as ações capazes de potencializar o seu desenvolvimento.