Como parte do 1º Ciclo Internacional Resiliência e Cultura – 2007, será realizado no dia 30 de março o colóquio “Cultura, Educação e Resiliência: Estratégias de Sobrevivência”, com o neuropsiquiatra e etólogo francês Boris Cyrulnik.
Com a frase “nossa história não é nosso destino”, Cyrulnik abre a discussão sobre a capacidade de reconstruir a vida após um choque ou trauma. As diferentes vertentes dão uma abordagem específica sobre o tema. No caso da psicologia, prevalece a importância das relações familiares, sobretudo na infância; a biologia defende o potencial genético do indivíduo ser mais resistente do que de outros; a sociologia faz referência à influência da cultura, das tradições como construtores dessa resistência e a teologia vê a necessidade do sofrimento como fator de evolução espiritual.
Resilientes são aqueles que continuam a vida com qualidade, sem autopunições, sem resignação destruidora, retomando suas existências depois da morte de um ente querido, a perda de um emprego ou doença grave. Eles garantem sua própria integridade, mesmo nos momentos mais críticos.
O evento, que tem participação de sociólogos, educadores, filósofos, psicanalistas, médicos, neurocientistas, artistas e profissionais, começará às 18h, no Auditório Florestan Fernandes, Campus do Gragoatá, Bloco D, São Domingos, Niterói.
O ciclo internacional também passará pelas cidades de Montevidéu (27), Porto Alegre (28) e São Paulo (29).