IML ganha estudo etnográfico em novo livro da Eduff

A rotina e os meandros do funcionamento do Instituto Médico Legal Afrânio Peixoto (IMLAP), no Rio de Janeiro, é objeto de um estudo etnogáfico minucioso feito pela cientista social Flavia Medeiros e recém-publicado pela Eduff no livro “Matar o morto”.

Na obra, a autora relata como é desenvolvido um conjunto de procedimentos que tem por objetivo identificar o corpo e a causa de sua morte. Por meio de categorias médico-legais, é possível classificar o óbito e desta forma redefinir relações sociais que, em tese, seriam interrompidas pela morte.

A partir da análise dos procedimentos de identificação dos cadáveres, Flavia Medeiros revela a transformação de corpos muitas vezes desfigurados em corpos apresentáveis às famílias. Ao mesmo tempo, a autora discute como esses mortos se institucionalizam ao se converter em “provas” de crimes, o que é resultado da associação de dois saberes acadêmicos (Medicina e Direito) e um saber profissional (Polícia Judiciária), que caracterizam a construção de verdades pela “Polícia Técnico-Científica”.

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